Bons motivos para contratação de uma consultoria em microbiologia:


O setor de microbiologia representa um grande desafio para o laboratório clínico, principalmente devido à complexidade de suas rotinas. Para apontar o microrganismo responsável por um determinado estado infeccioso, o laboratório de microbiologia deve possuir estrutura e profissionais capazes de estabelecer a melhor amostra biológica, identificar microrganismos cujo tratamento beneficia o paciente, identificar microrganismos com propósitos epidemiológicos, obter resultados rápidos em caso de emergência e manter uma educação médica continuada.

Os procedimentos do exame microbiológico são realizados preponderantemente de forma manual e exigem um profissional plenamente capacitado para interpretar os resultados das culturas. Este terá que decidir, por exemplo, se um determinado crescimento bacteriano é desprezível ou relevante. Estas duas possibilidades são completamente diferentes e levam a caminhos opostos: se a opção de desprezar for a escolhida, o exame não terá continuidade e se o crescimento for valorizado, haverá necessidade de identificar o microrganismo e realizar o antibiograma. A escolha equivocada de identificar um microrganismo quando o mesmo é apenas um contaminante, além de comprometer o diagnóstico do paciente, onera o custo do exame sem necessidade.
Vale ainda ressaltar a preocupação crescente da classe médica em relação ao uso racional de antimicrobianos e o papel determinante do setor de microbiologia neste campo. A escolha do antimicrobiano pelo médico é baseada com freqüência no resultado do antibiograma. A rápida evolução do conhecimento nesta área, as limitações das técnicas laboratoriais para detecção dos diferentes mecanismos de resistência bacteriana, a escolha dos antibióticos a serem testados, a correta interpretação dos resultados e as modificações anuais propostas pelo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI), pelo European Committee on  Antimicrobial Susceptibility Testing (EUCAST) e, desde janeiro de 2015, também pelo Comitê  Brasileiro de Testes de Sensibilidade aos Antimicrobianos (BrCAST), exigem atenção permanente do profissional envolvido com o setor.  
Atualmente os microbiologistas enfrentam um desafio extra que é atender à PORTARIA Nº 64 da Secretaria de Vigilância em Saúdeque determina aos laboratórios da rede pública e rede privada a utilização das normas de interpretação para os testes de sensibilidade aos antimicrobianos, tendo como base os documentos da versão brasileira do EUCAST, o BrCAST. O texto dessa portaria está disponível na íntegra em:   http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/55217765/do1-2018-12-14-portaria-n-64-de-11-de-dezembro-de-2018-55217696

Essa exigência retira a equipe do laboratório da zona de conforto, exigindo dedicação e expertise do microbiologista, que deverá implementar a nova padronização até o dia 14 de dezembro de 2019.

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